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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Mídias e Educação: aprendizagens construídas


  A disciplina de Mídias e Educação nos possibilitou pensar questões que ainda não tínhamos problematizado, em todos os aparatos midiáticos que tem hoje e o quanto isto nos ajuda construir nosso dia a dia, o tempo, por exemplo, em que vivemos que tudo mudou. A professora Joice nos apresentou algumas reflexões sobre o pensamento de Bauman que no propiciou nosso olhar atento a modernidade sólida (firme e inabalável) e a líquida (inconstância, instantaneidade, mobilidade), ou seja, as transformações pelas quais passa a sociedade.
    E o que nos capturou nestes questionamentos foi às maneiras de como tudo pode mudar inclusive nosso pensamento, a partir desses conhecimentos adquiridos nesta disciplina  mudou o modo de enxergamos o mundo midiático passamos a olhar criticamente e também como trabalhar com os alunos a partir das mídias.  
 A temática que despertou nossa atenção foi o consumo infantil a sociedade de consumidores onde as crianças são o alvo maior da mídia elas são interpeladas através de comerciais, que se apresentam de forma sedutora e irresistível, uma pedagogia do prazer da sedução satisfação do momento.

    As mídias constituem identidades e subjetividades pensamos o quanto é importante pensar estas questões, o consumo midiático o que isto também nos seduz, uma complexa relação entre criadores e receptores. Aprendemos com a leitura do texto de Dornelles os modos de ser infantis as chamadas Infâncias Ninja a qual o autor refere-se às crianças marginalizadas a mercê no mundo. Aprendemos sobre mídias e produção social de sentidos, cultura, centralidade da cultura, expansão dos meios tecnológicos de produção, de circulação e troca cultural.
      A imagem é tudo um símbolo do tempo, “é preciso não apenas ser, mas parecer ser”. As mídias vendem e promovem o consumo, refletimos o quanto a Tv se apodera do corpo e sexualidade e na publicação da privacidade nos chama compulsivamente a ouvir e falar de sexo e sexualidade como se fosse um dogma do sujeito. E segundo Focault tudo que escapa é diferente e isto nos instiga a pensar por outro viés que não aquele que está sendo apresentado para nós.
     Outra autora que aprendemos muito foi Fischer com texto a TV que vemos e a TV que nos olha nos fez pensar nos modos de vida que nos constitui e tudo que permeia nosso cotidiano.  Com Maria João Gomes e Antonio Marcelino Lopes foi apresentado os Blogs como um recurso a ser utilizado que nos chamou atenção por ser estratégia de apoio a integração escolar.
    Nossas expectativas foram superadas, pois a cada encontro construímos novos conhecimentos através das leituras, das discussões, dos vídeos assistidos, das postagens que realizamos, certamente contribuiu para nossa formação docente, aprender também lidar com este aparato tecnológico que é Blog permitiu que conhecêssemos este universo virtual que para nós ainda estava distante. Tudo que aprendemos nesta disciplina consideramos significativo tivemos a oportunidade de poder conhecer um novo mundo digamos assim e também a interação e intervenções que tivemos por parte dos colegas e professora foi fundamental.
Ressaltamos que a disciplina mídias e educação deveria ser uma disciplina obrigatória do curso de Pedagogia e de outras licenciaturas também, pois futuros educadores precisam do suporte que a disciplina nos proporcionou para que o uso das mídias na escola aconteça a partir de uma prática reflexiva pois segundo Fischer, exige-se dos professores que pensem a mídia  também como um espaço de formação das gerações mais jovens.

“Diálogos com Bauman: pensando a construção das adolescências na contemporaneidade”

No rastro da geração y

      A partir da leitura do texto de Zygmunt Bauman,  No rastro da geração Y que faz parte da obra 44 Cartas do Mundo Líquido Moderno que retrata a realidade de três gerações sucessivas como diz o autor, e cada uma delas com suas especificidades entendemos que a geração baby boomers foi aquela que nasceu nos anos quarenta e seis e sessenta e quatro num período pós-guerra, com a intenção de preparar o futuro para os seus filhos, pois carregavam na lembrança o que haviam passado antes no período pré-guerra.
        Essas gerações ao regressarem traziam consigo também a incerteza do que estava por vir e assim aceitavam as ofertas de emprego e ficavam durante muitos anos num mesmo emprego, para garantia de uma estabilidade futura de ambos.
       “A geração x” por sua vez hoje tem entre vinte e oito e quarenta e cinco anos nasceram num mundo construído através do trabalho árduo de seus pais, uma geração concentrada no prazer no “aqui e agora” com caráter egocêntrico, por mais que fossem seguir o modelo mental de seus pais fariam com resistência, resistência na própria forma de trabalhar.
          Hoje entre onze e vinte oito anos ”geração y” muito diferente das que passaram, estes nasceram num tempo onde a tecnologia (internet) abre suas portas para receber esta geração, um jovem que não quer que ditem as regras, mas sim que deixem eles fazer o querem e sabem, eles querem uma evolução mais imediata eles querem alcançar o topo sem muitos esforços e rápido.
       Existe muita diferença entre as gerações as cabeças são diferentes as histórias e a educação são diferentes o tempo em que estão vivendo é diferente. O jovem de hoje quer conciliar tudo ao mesmo tempo o trabalho o laser com amigos viagens dias de folga para desfrutar do que é bom o emprego não tem tanta importância para ele. O jovem hoje troca de emprego três a quatro vezes no ano enquanto que a geração baby boomers ficava em um, por exemplo, até adquirir aposentadoria e isso seria última coisa que esta geração y iria pensar.
        A questão é que esta geração não enfrentou problemas de escassez e austeridade imposta tempos difíceis como baby boomers, abandonar emprego para eles neste momento seria algo que nunca levaram a sério que se fosse para isso teriam de aprender como fazer.
        O que compreendemos também a partir de nossas discussões que existem choques de gerações quando no trabalho se encontram para isso é preciso estar aprendendo também com esta geração e permitir que eles exerçam suas funções com conhecimento que tem e possam exercer sua competência profissional aliada com a experiência da geração x para que construam juntas um bom trabalho seja nas indústrias, lojas, escolas e outros locais. O que nos faz refletir como será a geração “z” que aparatos terão preparados pela geração que antecedeu, pois sabemos que a cada novo tempo uma descoberta, hoje a era do “tablete”, do “ Facebook”,  outros e amanhã?
Segue o link http://www.youtube.com/watch?v=iHso0nBtkbE da  reportagem exibida pelo jornal da Globo  sobre a geração y e sua convivência com outras gerações que apresentamos no seminário diálogos com Bauman vale  apena conferir!

    

      

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Contrapropaganda


Nas propagandas veiculadas pelas mídias com estratégias de endereçamento para adolescentes o foco é o consumo do maior número de produtos possíveis para estarem na moda, para serem aceitos, tomam para si o que a mídia publica como verdades que devem ser seguidas, verdades que acabam construindo suas identidades.

 A partir da proposta da disciplina de Mídias e Educação construímos uma contrapropaganda com o objetivo de alertar as adolescentes sobre os Perigos da escova progressiva, que contem uma substância chamada FORMOL que pode causar CÂNCER mas a mídia mostra só os resultados positivos, através de um cartaz socializamos  uma lista de riscos que as adolescentes se submetem em nome do padrão de beleza que a atual sociedade de consumo dita mesmo que isso custe sua saúde.

Seja você mesma! Seja Saudável! Natural sem Formol!














quinta-feira, 26 de abril de 2012

MÍDIAS, INFÂNCIA E CONSUMO NA CONTEMPORANEIDADE


As mídias constituem identidades  educa as crianças com efeito sobre a condição de vida, de como seres humanos devem ser, agir e pensar no mundo. Fazemos parte de uma nação consumidora e que muitas vezes não percebemos principalmente quando nos permitimos levar pelo consumo infantil.
Uma sociedade midiática que nos leva a consumir para estar dentro de padrão pré-estabelecido. Na televisão o público alvo é a criança, a publicidade está presente todo dia na vida das crianças enquanto que os pais precisam trabalhar para poderem sobreviver, as crianças ficam mais tempo convivendo com estes aparatos, que influenciam no seu comportamento e também da rede as quais convivem.
Muitas crianças vivem a mercê do mundo roubam pela marca se deixam interpelar pela mídia. Pensar sobre estas atitudes nos desperta a questão que sociedade é esta do ter do poder, numa sociedade contemporânea tem que ter para ser. A propaganda atinge a todos sem distinção de classe social as crianças gostam e querem estar dentro deste padrão levando os adultos a serem consumidores suprindo assim muitas vezes sua ausência. É concedendo a criança tudo que querem, estes responsáveis pensam que estão colaborando com o desenvolvimento dos filhos.
O que está por trás de tudo isto uma intencionalidade de comercialização de produtos, que se aproveita da inocência instigando um desejo de satisfação. As crianças estão a caminho da satisfação, da alegria de brincar do ser criança ou da insatisfação de não poder ter tudo que o adulto tem e pode fazer, afastando-os cada vez mais da infância. As crianças estão no caminho certo?
A fim de aprofundar a reflexão acerca das questões sobre o consumo na infância e a constituição das crianças nas sociedades de consumo, estamos disponibilizando o link de acesso a um artigo que trata dessas questões. O artigo intitulado "A cultura do consumo e a infância na pós-modernidade", dos autores José Ednílson,Camila Fortaleza e Josemar Maciel analisa as relações entre a criança e o consumo por meio do discurso publicitário,da manifestação imperativa da propaganda infantil conta com a abordagens teóricas de Jean Baudrillard o estudo busca compreender o consumo e a criança na contemporaneidade.Vale a pena ler!


 Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ifL5YOg3t-Q

A mídia e a constituição dos sujeitos


Atualmente a educação dos sujeitos ocorre em diversos espaços sociais, não se limitando ao espaço escolar, as mídias fazem parte da educação das crianças e jovens ensinam modos de ser e estar no mundo construindo e reproduzindo significados sociais. Ensinando maneiras de ser, de significar o outro e a si mesmo, constituindo identidades.
A mídia cria estratégias para atingir o publico alvo pensando as necessidades dos mais diferentes grupos sociais atendendo seus interesses e saciando seus desejos.
As produções midiáticas são feitas para que o público possa se identificar e imitar assim incentivando o consumo e  padronizando os sujeitos produzindo comportamentos, estilos, valores modos de viver na sociedade.
Entendendo a importância das mídias na contemporaneidade o trabalho pedagógico precisa incluir as mídias, mas com uma prática docente reflexiva séria e criativa Cabe aos professores tornar os meios de comunicação objeto de pesquisa para sua pratica diária com as crianças, levando as mergulhar nessas imagens com distanciamento critico afim de  desnaturalizar aquilo que já se tornou comum.
Segundo Fischer desmanchar os materiais televisivos através de um trabalho sério e criativo significa operar sobre a mídia e a publicidade, trazer professores, crianças, adolescentes e jovens para uma leitura criteriosa da esfera cultural tarefa que certamente inclui o debate a respeito das formas de controle da sociedade civil sobre aquilo que é produzido e veiculado pela televisão. (Fischer, 2003, p30). 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Expectativas sobre a disciplina Mídias e Educação...



Efeitos do consumismo Infantil



Esperamos no decorrer da disciplina de Mídias e Educação construir, dar novos significados aos conhecimentos acerca das relações entre mídias, infâncias e educação na contemporaneidade. Muitas coisas que antes não parávamos para analisar voltaram nosso olhar problematizando questões que nos foi instigada pelas discussões provocadas pela disciplina

As mídias estão presentes na cultura contemporânea, educando as crianças e jovens atuando na sua subjetividade, construindo novos modos de ser, produzindo identidades, e Rosa Fischer nos faz refletir sobre isto e tudo que permeia nosso cotidiano.


Segundo Bauman vive-se uma sociedade de consumidores, e nos faz pensar que vivemos transformações entre consumidores e objetos de consumo. Chamou nossa atenção pelo consumo infantil, como estes sujeitos estão constituindo seus modos de ser numa sociedade que leva a consumir. Que tipo de infância está sendo construída na contemporaneidade, a disciplina propõe pensar em todos estes aparatos que se tem hoje e possibilita um olhar mais atento ao que antes passava despercebido.